“O
sacrifício incessante de animais e a chama incessante do fogo do altar, foram
sem dúvida propostos por Deus para gravar na consciência dos homens a convicção
de sua própria pecaminosidade e para ser um quadro perdurável do sacrifício
vindouro de Cristo, para quem apontavam e em quem foram cumpridos.”[1]
O sumo sacerdote era o
sacerdote mais importante e era o único que tinha acesso ao santíssimo lugar
(santo dos santos), mesmo assim sua entrada se dava somente uma vez por ano a
fim de expiar os pecados da nação israelita sendo o único que atuava como
mediador entre toda a nação e o Senhor. Somente o sumo sacerdote usava o
peitoral com os nomes das tribos e tinha o direito de consultar o Senhor por
meio do Urim e Tumim[2]
os quais se encontravam dentro do peitoral[3].
Peitoral: uma bolsa quadrada de aproximadamente 20cm. que continha doze
(12) pedras preciosas, de diferentes tipos e cores, cada uma representando uma
das 12 tribos de Israel.
Estas pedras ficavam na seguinte ordem:
·
Primeira: sárdio, topázio e carbúnculo;
·
Segunda: esmeralda, safira e diamante;
·
Terceira: jacinto, ágata e ametista;
·
Quarta: berilo, ônix e jaspe.
Estola Sacerdotal: também chamada de éfode
era uma veste feita de linho nas cores ouro, azul, roxo e vermelho presa por um
cinto e o seu aspecto era como uma espécie de corpete. Possuía duas pedras
sardônicas que ficavam sobre os ombros e cada uma dessas pedras continham a
gravação de seis (6) nomes das tribos de Israel. Assim o sumo sacerdote representava
a todo o Israel no ministério da mediação.
Manto: em Êxodo é chamado de sobrepeliz.
Este manto era na cor azul e ficava sobre a túnica se estendendo do pescoço até
um pouco abaixo do joelho.
Túnica: presa por uma faixa na região lombar, a túnica era uma veste branca
base da roupa sacerdotal, usada sobre um calção que ia da cintura às coxas[4],
representava uma vida pura e santa e também “as justiças dos santos”[5].
Mitra: era um turbante feito de linho fino e possuía uma base de ouro
puro com uma gravação escrita “Santidade ao Senhor”[6].
A mitra fazia parte da vestimenta básica do sacerdote.
Cinto: o cinto, obra de bordador[7],
exercia a função de dar firmeza à vestimenta, mais especificamente para o manto
e a estola sacerdotal, por essa razão ficava um pouco mais próximo à região do
peito.
Campainhas: as campainhas de ouro ficavam na borda do manto se alternando
com romãs azuis (símbolo de uma vida frutífera). Tinha a função de identificar
os movimentos do sumo sacerdote no santo dos santos.
Em suma a vestimenta do sumo sacerdote representava a dignidade do
sumo sacerdote, bem como no seu aspecto visual a beleza de se cultuar a Deus em
uma harmonização entre as vestes sacerdotais e as cores do tabernáculo, e
posteriormente do templo.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOFF, Paul. O Pentateuco.
São Paulo: Editora Vida, 1983.
[1] HALLEY,
Henry. Compendio Manual de la Bíblia,
s/d, p. 129. In: HOFF, Paul. O
Pentateuco. São Paulo: Editora Vida, 1983.
p.163
[2]
Urim e Tumim, significam: “luzes e perfeições”; indicam ser duas pedrinhas, uma
contendo uma resposta negativa e outra
positiva. Não se sabe ao certo como eram usadas, provavelmente retiradas ou
lançadas ao acaso a fim de dar uma alternativa. (1 Samuel 14:42 e 28: 6; 2 Samuel
5: 19)
[3] Êxodo 28:30
e Levítico 8:8.
[4] Êxodo
28: 42
[5]
Apocalipse 19: 8
[6] Êxodo
28:36
[7] Êxodo
28: 39
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