A origem da clésima: camisa clerical
A camisa de colarinho clerical ou “clésima”, é de origem
protestante, porém sua invenção é recente em comparação a história da igreja, o
seu uso deu-se início no século XIX, por volta de 1827, e atribui-se o seu
invento ao Rev. Dr. Donald McLeod de Glasgow[1],
pastor anglicano, isso por ser a camisa clerical “clergyman”, mais prática do que
a batina em relação ao desenvolvimento dos trabalhos pastorais do dia a dia[2].
Mais adiante a camisa clerical ganha força
entre os ministros das igrejas escocesas os quais o usavam durante os cultos. Hoje
o seu uso é comum tanto entre os ministros das Igrejas Reformadas em todo o
mundo como luteranos, metodistas e presbiterianos, bem como outros vários pastores
das diversas confissões de fé Cristãs, até os pentecostais chegam a usá-la, contudo
com uma maior resistência aos pastores pentecostais brasileiros.
Já os católicos romanos passaram a usá-lo a
partir do Concilio Vaticano II (1962), em substituição a batina, porém adotaram
o Colarinho Romano e não a Clésima; e qual a diferença? O colarinho romano,
além de ter uma faixa branca em sua frente há também uma volta completa dessa
faixa na parte superior do colarinho.
A camisa clerical
é uma referencia presbiteriana a qual remete às funções do ministério pastoral,
ou seja, simboliza e lembra quem usa esse colar em volta do seu pescoço que
este está a serviço do Reino, da proclamação da Palavra num compromisso com o
anúncio do Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo devendo ser fiel na exposição
das Escrituras Sagrada.
Toga Genebrina – Após a Reforma
Protestante do século XVI, os reformadores calvinistas procuraram desassociar
sua imagem com o catolicismo romano, para tanto, deixaram de usar as
vestimentas das missas as quais eram carregadas de cores e passaram a usar uma
toga simples, no caso preta. Mais tarde, essa toga evoluiu para uma com mangas
prolongadas até o pulso e se passou a chamar Toga Genebrina[3].
[1] O Dr. McLeod foi moderador da Assembléia
Geral da The Scotland Kirk (1895) e fez uma série de palestras intituladas:
"Doutrina e Validade do Ministério e
dos Sacramentos da Igreja Nacional da Escócia." onde pelo uso que fez
começou a difundi-las em toda a Escócia. Fonte: http://teologiaaoseualcance.blogspot.com.br/2013/07/a-origem-do-colarinho-clerical.html.
Acesso em:
11/05/2016.
[2] Fonte: http://ecclesiadesign.blogspot.com.br/2010/04/colarinho-romano-e-clergyman-diferencas.html.
Acesso em:
11/05/2016.
[3] Revista
Visão, ano 16, número 49.
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